ARTIGO.
RIQUEZA SUPIMPA
Eleição à vista,
varando o horizonte macabro dos desavisados. Inflação sem controle, o País
importando petróleo e seus derivados, desvalorização da moeda, índice de
desemprego engessado e outros fatores que desequilibram a economia de um país.
A análise fica com os economistas.
Mas a chefe do
Poder Executivo, candidatíssima à reeleição, dispara que “a pessoa entra na
classe média se ganhar menos da metade do salário mínimo por mês; se ganhar R$ 1.020,00,
já fica rica”. A imprensa registrou isso. Falta dizer como manusear esse truque
sem sonegar os desequilíbrios palpáveis no dia-a-dia.
Seu antecessor
não fez por menos. Andou dizendo que o Brasil era “autônomo” em petróleo e que
estava preparado para entrar na Opep”. O resultado aí está. Em 2013 o nosso
País importou 40 bilhões de dólares em petróleo e derivados.
Conforme as
contas da chefe do governo, todo cidadão que ganhar de R$ 291,00 a R$ 1.019,00
por mês faz parte da classe média.
Já incluído aí
os coitadinhos e os apaniguados das bolsas distribuídas. Apaniguados porque é
notório que alguns políticos e
familiares também recebem, usando as válvulas de escape. Foi constatado. Os
inquéritos mostram muito bem.
Diante de tais
disparates, pergunta-se: Até quando vamos continuar alimentados por ilusões? É
tempo de abrir os olhos e enxergar algo além da ponta do nariz.
Enquanto houver
deficiência de educação e de cultura, o pesadelo será o mesmo: um zero à
esquerda.
Sem esboçar
atitude imperativa, percebe-se que estão querendo demolir a pirâmide social
para armar as pedras do firo e formar o jogo
politiqueiro. Traduzindo o título: Riqueza supimpa, para eles próprios.
José Santos
Diniz - JP/0242-RN
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